Mostrando postagens com marcador Marina Silva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marina Silva. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Rainha da Sucata


Na novela "Rainha da Sucata" a atriz Aracy Balabanian fez o papel de Dona Armênia e criou o bordão:
"Na chón, na chón!"
O povo todo repetia essa frase, quando uma coisa não dava certo!

O jogo está virando e a casa de Dona Dilma, a rainha e herdeira da sucata da moral e dos princípios, de Lula e do PT, está indo:
"Para a chón, para a chón!"

A maior evidência disso está na campanha esquizofrênica e errática do PT!
Estão mais perdidos que cego em tiroteio!
É bala perdida para todo lado!
Quando não é no próprio pé... sai pela culatra!
A campanha do PT é o próprio castelo de areia!
Os petistas estão mais ansiosos que anão em comício!

Enquanto isso, Lula persiste no erro maior!
No egoísmo e na vaidade pessoal de insistir em um plebiscito entre o passado e o presente!
Preconceituoso, rancoroso e cheio de ódio, Lula quer ganhar a eleição para humilhar e vingar tudo aquilo e todos aqueles que ele vê com preconceito!
Seu ódio será sua herança!

Uma mensagem de esperança!

Mais da metade ou 53% da população brasileira já disse, no 1º turno, que essa eleição não é sobre o passado nem sobre o presente!

Apesar de toda "sensação de bem estar", ao optar pelo 2º turno os eleitores disseram que querem ouvir mais sobre um futuro possível!

Um futuro que traga uma mensagem de cordialidade, de moderação na política, de responsabilidade no trato do interesse público e de compaixão social!

Um futuro sustentável que traga esperança para milhões de brasileiros confrontados com os horrores, infortúnios e desventuras da desigualdade.

Essa foi a mensagem e a grande contribuição de Marina Silva!

Pesquisas... hum!?!

Como diria um amigo gaúcho, macho, farroupilha e separatista sobre esta eleição:
"Está mais apertada que bombacha de viado, Chê!"

Já imaginaram uma diferença de 0,01% no total de votos válidos. Digamos uns 10,000 votos!
Será que ainda existe algum aloprado "kamikaze"?
Vai ter recontagem? Como? Preparem seus corações!

As pesquisas? Os números... são só números!
Muitas vezes usados, sem nenhum escrúpulo, para animar ou deprimir as torcidas de ambos os lados!

Na teoria, pesquisar no 2º turno é mais fácil: O questionário é mais simples porque os eleitores estão muito mais a par do assunto.
Os Institutos vão caprichar para não repetir o vexame.

Na prática, porém, persistem alguns aspectos que agravam a incerteza e a dificuldade de assegurar amostras perfeitamente representativas!

Seu eu fosse dono de um Instituto de pesquisa estaria, com o perdão da má palavra, com o cu na mão e com as bombachas borradas, Chê!


No creo en brujas,
Pero que las hay, las hay!

Para aqueles que acreditam que a matemática diz que Dona Dilma já está com o caneco na mão e que viradas no 2º turno são fatos raros, eu lembro que toda regra tem exceção e que recordes foram feitos para serem quebrados!

Esta eleição será decidida no dia das bruxas e pelo estado de animo, entusiasmo e capacidade de mobilização dos eleitores de ambos candidatos para converter os votos de Marina!

Esta eleição será decidida pelo estado de animo, entusiasmo e capacidade de mobilização dos eleitores para reverter a votação em colégios eleitorais importantes como Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e em todas as cidades onde o voto se expressou em Marina como uma corrente de opinião!

Esta eleição será decidida pelo estado de animo e pela capacidade de mobilização de eleitores que se abstiveram no 1º turno e daqueles eleitores prontos para dizer "Que se dane, vou aproveitar para viajar" no feriado prolongado!

Esta eleição será decidida pelas mulheres, pelo voto de fé, pelo voto dos que acreditam em "ficha limpa", pelo voto de "basta de corrupção", pelo voto dos que "premeditaram o breque" na agenda nefasta do PT!

Esta eleição será decidida em cima da hora, na boca da urna, pelo voto de todos que acreditam e tem esperança em um futuro melhor e possível!

Até lá será uma luta sem trégua para converter os corações e mentes de cada eleitor indeciso!

Eu já me decidi!

No dia das bruxas, antes de apertar 45 e confirmar meu voto, vou fazer questão de olhar para a cara da bruxa, na urna, e perguntar:

Vai varrer ou vai voar?
 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rumble in The Jungle
(A Luta na Selva)

Segundo Marcos Paulino, do Datafolha, se a eleição fosse hoje, a candidata lançada pelo presidente Lula seria eleita presidenta já no primeiro turno, com larga vantagem sobre seus adversários.

Mas não é! A eleição é dia 3 de Outubro e faltam 38 dias ainda!

Alguns amigos me provocam. Cuidado, você vai perder! A eles eu digo para esperar pelos resultados das pesquisas com campo a partir de 13/9.

Os brasileiros sabem que o jogo só termina quando o juiz apita! Paolo Rossi nos ensinou isso aos 28 minutos do 2º tempo em 1982. Caniggia aos 35 minutos em 1990. E Sneijder aos 23 minutos do 2º tempo há 2 meses atrás. E Jânio Quadros em 1985 na boca da urna!

Durante toda minha vida profissional eu tive a oportunidade de motivar equipes de trabalho a superarem adversidades e desafios. Aprendi que a frustração de não se alcançar objetivos difíceis só é superada pela complacência que trazem as vitórias fáceis.

Aos amigos que me pedem para conceder a derrota e "jogar a toalha"! Eu lembro um exemplo de superação, desta vez, não no futebol, mas no boxe!

Nada é Impossível

Em Outubro de 1974, no Zaire, Muhammad Ali entrou no ringue para lutar contra George Foreman na famosa luta intitulada Rumble in the Jungle (a luta na selva).

George Foreman entrou como franco favorito, por ser muito mais novo (25 anos, enquanto Ali tinha 32), por ser muito mais forte, pela sua até então invencibilidade, e pela ferocidade que estava ganhando todas as lutas que enfrentava.

Durante 7 rounds, Ali apanhou muito, ficou nas cordas, apenas recebendo socos de Foreman, assimilando-os e se esquivando como podia. Ali começou a lutar faltando 30 segundos para terminar o 8º round, já com Foreman exausto. Nocaute!

Ali depois da luta revelou sua estratégia incomum: como sabia que Foreman era muito mais forte, e que não seria páreo para ele no mano a mano, ele optou por cansar Foreman ao máximo, pois sabia que Foreman nunca tinha tido uma luta muito longa, pois sempre nocauteava seus adversários nos primeiros assaltos.

É de Muhammad Ali a citação que diz:

"Impossível é apenas uma grande palavra usada por gente fraca, que prefere viver no mundo como está em vez de usar o poder que tem para mudá-lo. Impossível não é um fato, é uma opinião. Impossível não é uma declaração, é um desafio. Impossível é hipotético. Impossível é temporário. Nada é Impossível!"

O comercial de TV da campanha publicitária "Impossible is nothing" da Adidas que imortalizou este exemplo de superação vai aí em baixo. O texto diz mais ou menos o seguinte:

Algumas pessoas escutam a si próprios ao invés de escutar o que as outras pessoas falam. Estas pessoas raramente entram em nossas vidas. Mas quando aparecem, nos lembram que uma vez que você escolheu o seu caminho, mesmo que os críticos possam duvidar, que você está certo em acreditar. Acreditar, que não existe não pode, que não existe não querer, que não existe o impossível!
Elas nos lembram que é correto acreditar.
Que o impossível é nada!


 
Resta saber se José Serra e Marina Silva estão mais para Maguila e Popó do que para Muhammad Ali!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O que está em jogo!


A jornalista Eliane Catanhede em sua coluna da Folha de São Paulo do último domingo intitulada "Banho de água fria" explicitou muito bem o que está em jogo nestas eleições:

"A pesquisa Datafolha é um banho de água fria no PSDB. Serra vai entrar no horário eleitoral gratuito, daqui a dois dias, com oito pontos atrás de Dilma. E Aécio corre o sério risco de perder sua principal trincheira: o governo de Minas. A dúvida é se o partido resiste à eternidade de 20 anos na oposição - 8 de Lula, 4 de Dilma e mais 8 de Lula a partir de 2014."

A pesquisa do Ibope de ontem à noite indica que esta diferença teria aumentado para 11 pontos.
Enquanto os analistas se debruçam sobre as pesquisas tentando decifrar os números como se fossem a pedra filosofal do Harry Porter ou dos antigos alquimistas, as cartas de tarô de Mlle. Lenormand, ou as linhas da mão da lendária cigana Sandra Rosa Madalena cantada em verso por Sidnei Magal eu tenho a dizer o seguinte:
Há exatos 2 meses, no dia 17 de Junho, no texto "O Getulismo, o Lulismo e o roubo do nosso futuro!" publicado neste blog eu antecipava que o que está em jogo nestas eleições não é a eleição da primeira mulher à presidência, mas sim de um projeto de poder, não de um partido, mas de um homem, de Lula!
"O buraco é mais embaixo" e volto ao "buraco", quero dizer, ao tema mais em embaixo!

A pré campanha!

O que aconteceu até agora foi a pré campanha. O crescimento esperado de Dilma foi de grão em grão como a galinha que enche o papo.
A tal "máquina política" é isso aí: um vereador aqui, outro ali, lideranças locais pelo Brasil afora etc. Um grãozinho aqui outro acolá. Uma nomeação aqui, outra acolá. É a especialidade do franciscano PMDB "É dando que se recebe"!
Soma-se à isso, o "grãozão" do apoio do grande "malandro."
Além da imprensa que sempre adora o vencedor, outro fato que explica o crescimento tem a ver com a inédita e inescrupulosa política de ocupação e instrumentalização das principais estatais como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, etc.
Estas, seja pela implementação de programas dirigidos à população de baixa renda, para fins eleitorais, ou pela massiva propaganda "panglossiana" que objetiva criar uma falsa sensação de bem estar. A sensação de bem estar é falsa sim! 
Apesar de todos os horrores, infortúnios e desventuras que ainda assolam o povo brasileiro, segundo a propaganda oficial, estamos nos melhores dos mundos, tudo que acontece é para o melhor, no melhor dos mundos possíveis e com Lula, tudo irá às mil maravilhas".
 

O Brasil mudou!

Antigamente, era mais fácil para "o sistema". O domínio das lideranças locais no interior, no Nordeste, nos grotões de Minas e alhures, o medo do comunismo, a força da Igreja Católica, o jeito agressivo do PT. Hoje, quem tem medo do PT? Quem tem medo do Lula? Lula é o grande "malandro". Leiam este trecho de um discurso na FIESP:

"Eu hoje reconheço e admiro o Delfim Netto como uma das pessoas mais extraordinárias e inteligentes que esse País já teve", afirmou. "Nos momentos mais difíceis do meu governo, ele poderia ter escrito artigos me esculhambando, dizendo "tá provado que operário não saber governar mesmo, tem que voltar a comer marmita no bandejão, que é o que sabe fazer". Ele fez os mais extraordinários artigos defendendo a mim e defendendo a política econômica do governo, mesmo quando alguns companheiros do PT criticavam a nossa política econômica".

Política econômica de quem cara pálida? Do FHC?
Mas hoje, como diria um amigo meu: "Almoçar com o Lula deve ser mais divertido do que almoçar com o FHC"... e muito mais lucrativo diria eu!

A campanha começa!

A campanha começa e os números do Datafolha na parte espontânea, mostram que:

" É importante ressaltar porém que expressivos 43% ainda não sabem dizer, sem o estímulo do cartão, o nome do candidato em quem pretendem votar na próxima eleição."

O horário eleitoral é mais uma jabuticaba!
Mais uma excrescência do política brasileira cujo único objetivo é nivelar por baixo todos os candidatos. Se tivéssemos candidatos com ficha limpa, voto facultativo, voto distrital puro e propaganda livre e paga e auditada pela receita federal, o povo brasileiro teria melhores condições de fazer seu julgamento.
Mas não, agora estamos diante da arte dos "marqueteiros" dos teleprompters e das mesa de edição!
Existem 3 incógnitas:
Uma primeira incógnita é se com sua exposição dentro e principalmente fora do horário eleitoral gratuito, Dilma se trumbica! Afinal em termos de comunicação, Dilma é um limão que ainda não virou, nem vai virar... limonada.
A torcida é para que ela se trumbique!
A segunda incógnita é se José Serra deixa de lado o "bom mocismo", seu "sorriso de aeromoça" e o "politicamente correto", que é uma maneira de não falar nada, e parte pra cima! Afinal perder por 1, de 11 ou de 13 é mesma coisa!
A terceira incógnita é o comportamento e a performance de Marina Silva. Marina precisaria deixar de lado sua compaixão e moderação e mostrar efetivamente que é uma opção verdadeira à cabeça desenvolvimentista dos dois candidatos à sua frente, do crescimento a qualquer custo!
A Holanda virou um jogo ganho e mandou a seleção brasileira pra casa antes do tempo.
A analogia é boa, mas se ninguém pedir a bola e chamar a responsabilidade para si, se o "status quo" permanecer, a ejaculação precoce dos petistas é inevitável. Não haverá como evitar o "já ganhou". E se o jogo não começar a virar, ninguém segura a histeria e a derrocada final.

O Buraco é mais embaixo!

Quando eu li o plano Brasil 2022 preparado por pelo Secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, a pedido de Lula e que pode ser acessado e comentado no site da SAE pensei aqui com meus botões:
Êpa! "Estão premeditando o breque"! 
Porque usar um prazo tão curto - 12 anos - na vida de um país?
Porque um plano chamado Brasil 2022?
Ora, porque em 2022 estaremos celebrando o bicentenário de nossa Independência responderiam os mais inocentes e beatos!
Um legado para a pátria!

"Ora Bolas!!... teria dito a rainha... se eu as tivesse seria rei!
Na cabeça de um político com alucinações maníacas, planejamento estratégico é projeto de poder!
Na cabeça de Lula ele já não está mais competindo com FHC... ele quer ser maior que Getúlio Vargas!
Getúlio Vargas foi presidente da república do Brasil por 18 anos e meio divididos em dois períodos.
Lula também quer governar por dois períodos separados pelo mandato tampão de sua marionete!
Ah! Se tivéssemos uma constituição "chavista"... não teríamos este trabalho todo... né?
O plano original era o Zé Dirceu, não deu! Então, o Francenildo Palocci, não deu! Então o Aécio no PMDB, não deu também! Então se não tem tu... vai tu mesmo! Vamos de poste!
Ora, como disse a jornalista Eliane Catanhede, ganhando Dilma, Lula voltaria ao 3º andar do Palácio do Planalto em 2014, para só sair dali oito anos depois, em 2022 (mera coincidência com o nome do plano?) completando 20 anos de poder!
Outra coincidência! Getúlio tinha 69 anos quando se elegeu em 1951. A mesma idade que Lula terá em 2014!
Lula teria dito que o Brasil é um país que tem pouco tempo de democracia e que a alternância de poder é muito importante!
É mesmo? Ué? Não foi o Lula que disse que mudou de nome e será Dilma na cédula de votação? Não foi a Dilma que na convenção do PDT lembrou a trajetória de Getúlio? ”Nós podemos dizer hoje que somos a continuidade desse processo”!
Não há democracia que resista! E se as coincidências não pararem por aí, Lula corre o sério risco de ter o mesmo fim trágico de Getúlio!
Vocês podem achar que eu (como o Lula) estou alucinando e afirmar que tudo isso não passa de uma vã teoria da conspiração sem nenhuma base científica. Pode ser! Não sou nenhuma Sandra Rosa Madalena, mas na minha opinião Lula vai para São Bernardo (Getúlio ia para São Borja) de olho em 2014!
Vocês tem 3 eleições pela frente para me desapontar e provar que eu estava errado... ou cantar junto comigo o sambinha de Adoniran clicando no link aí embaixo!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores!



Minha filha Ana, bióloga e mestranda em ecologia aplicada, me questionou outro dia porque eu não escrevia mais (e bem) sobre a candidata Marina Silva.
Já escutei o mesmo questionamento partindo de outros jovens.
Me interesso muito sobre o tema do desenvolvimento sustentável e já escrevi aqui pelo menos 4 textos a respeito.
Admiro muito a candidata Marina! Sua vida é um bom exemplo para ser seguido por milhões de jovens brasileiros confrontados com os horrores, infortúnios e desventuras da desigualdade.
Marina Silva é a única entre os 3 principais candidatos que traz consigo uma mensagem de moderação, responsabilidade e compaixão!
Os outros dois são desenvolvimentistas na essência. Para ambos o crescimento é a panacéia para a cura de todos os nossos males.
Minha admiração pela candidata Marina, infelizmente, é proporcional à decepção que sinto por ver a mensagem do desenvolvimento sustentável, se confundir com a mensagem do meio ambiente.
Talvez seja pela força do nome do seu Partido, o Verde, ou por carregar consigo o rótulo de Ministra do Meio Ambiente, ou quem sabe até, por ser difícil processar novas informações em mentes formadas para escutar somente informações conhecidas.
Como, por exemplo, questionar o valor de mais crescimento ou até fazer uma simples distinção entre crescimento e desenvolvimento.

Uma dica de comunicação!

Desenvolvimento sustentável não significa meio ambiente somente!
Desenvolvimento sustentável significa tirar milhões de pessoas da pobreza extrema, que não tem como usufruir das maravilhas do mundo moderno como eletricidade, por exemplo.
Desenvolvimento sustentável é progresso, aumento qualitativo, Como por exemplo, menores taxas de analfabetismo e pobreza, maior expectativa de vida, mais lazer, melhor qualidade ambiental, liberdade, justiça social e bem estar, etc.
Desenvolvimento sustentável é transferir riqueza. É aumentar o nível de consumo dos mais pobres!
Ora, nenhum partido político moderno jamais conseguiu apoio para um programa que transfira riqueza para os mais pobres à custa ou sequer ao sacrifício do crescimento para os mais ricos e poderosos!
É louvável, portanto, que 23 anos depois de ser formulada pela Comissão Bruntland em 1987 a expressão "sustentabilidade" ou "desenvolvimento sustentável" tenha sido introduzida no debate eleitoral pela candidata Marina.

Uma dica de comunicação! 

Os outros dois candidatos falam e prometem um crescimento anual de 7% a.a. Em dobrar o PIB para US$3,0 trilhões e aumentar a renda per capita em + 50% para US$15 Mil nos próximos 12 anos.
Marina deveria persuadir os jovens, e qualquer cidadão responsável, que ela tem as respostas para as seguintes perguntas:

1. Crescimento do que?

2. Para quem?

3. A qual custo?

4. Qual a necessidade real?

5. Qual a maneira mais direta e eficiente para beneficiar aqueles que necessitam realmente?

6. Quanto é suficiente?

Por enquanto Marina não convenceu os críticos a ponto destes comentarem ser ela a candidata de uma nota só!
Espero, para o bem do país e ao contrário do presidente Lula, que a candidatura de Marina não mingue!
Costumo dizer que a candidatura de Marina é natural! Sem trocadilho! 
Marina fica feliz quando as entrevistas começam, já a Dilma, por exemplo, fica feliz quando as entrevistas terminam.
Marina morena, você sabe comunicar! Foco no contraste!
Marina morena torço para que você e o tema do desenvolvimento sustentável tenham chegado para ficar.

Obrigado pela luta e que Deus te proteja!



sábado, 7 de agosto de 2010

Nada... pode mudar tudo!

Relutei muito para escrever sobre o debate da rede Bandeirantes por uma razão simples: Não houve debate!
No conteúdo, na forma ou simplesmente porque ninguém viu!
Minto, talvez uns 156,000 "opinion-havers", como eu, que gostam de analisar eventos de comunicação, que não torcem nem pelo Inter nem pelo São Paulo, e que não tinham nada melhor para fazer naquela noite gelada.
É menos gente que o total de eleitores de Macapá (360.614).
Provavelmente tinha menos gente assistindo ao debate que o total de todos os políticos do país: incluindo aí vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, governadores, candidatos, aspirantes a candidatos, seus parentes próximos e assessores, pessoas em cargos de confiança e outros apêndices supurados.
Debates de maneira geral não tem muita audiência. O que interessa é a cobertura da imprensa no dia seguinte ao debate.
Quem assistiu ao debate profissionalmente, buscando a "mordida de som", o "lead", perdeu seu tempo!
Foi uma chatice sem interesse, sem drama, sem brilho, sem frases marcantes. Portanto, quem disser que houveram vitoriosos ou perdedores estará mentindo. Quem esperava um debate que convertesse dezenas de milhões de eleitores foi no mínimo ingênuo ou inexperiente.
Por mais misteriosa que seja a escolha dos eleitores, uma coisa é líquida e certa: o resultado da eleição é um mosaico, um conjunto vasto de fatores. Um, dois ou três debates não podem "mudar tudo", só podem mudar... um pouquinho.
Assim também o sermão do padre Marcelo ou da bispa do Kaká, o jingle, o apoio de sicrano, beltrano ou fulano, o almoço em família na véspera da eleição, os preconceitos, etc. etc. cada um destes fatores pode contribuir com seu quinhão, mas nada por si só... pode mudar tudo!
Meu resumo em síntese:
Plínio de Arruda Sampaio - Patético! Um caso explícito de excesso de formação e falta de informação!
Marina Silva - Uma candidata verde, biodegradável e insustentável.
José Serra - Foi "politicamente correto", ou seja, não falou nada! Manteve o impasse e o status quo!
Dilma Rousseff - Revelou aquilo que todo mundo sabe. Seu despreparo, baixa credibilidade, ausência de empatia e a falta de naturalidade na candidatura. Enganam-se aqueles que pensam que é só uma questão de forma ou nervosismo de estreante.
Dilma simplesmente não é do ramo! É uma impostura e uma impostora!
Para mim o único fato novo deste debate veio da tecnologia.
Acompanhei os comentários de centenas de "tuíteiros" ao vivo. Confesso que morri de rir com o festival de abobrinhas e que rola até hoje na rede.
Outra grande novidade é que hoje qualquer cidadão pode colocar no ar sua própria versão do debate, editar seu próprio Jornal Nacional.
Quando você estiver lendo isso, a versão aí de baixo já terá sido vista, compartilhada e comentada por uma audiência superior à do debate!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Luzes, câmera, ação!

Começou ontem a campanha com a exibição no Jornal Nacional da cobertura do dia-a-dia dos três principais candidatos a presidência!
À exceção dos debates ao vivo, a cobertura da campanha pela televisão será a oportunidade dos candidatos se exporem e dos eleitores conhecerem os candidatos como eles são!
No horário eleitoral gratuito eles estarão devidamente "embalados" como um produto, protegidos pelos recursos do marketing político, dos teleprompters, das mesa de edição etc.
Imagino que por uma questão de justiça, com cada um dos candidatos, e para facilitar a gravação, cada emissora roteiriza cada inserção de aproximadamente 1 minuto em 3 seqüencias:
1) O âncora localiza o candidato +-10"; 2) O repórter dá uma breve explicação (situa o candidato) sobre o que espectador vai assistir +- 20" e; 3) A "mordida de som" ou seja o momento que o candidato aproveita para passar sua mensagem. Seus 20" segundos de fama!
Abaixo o resultado desta primeira inserção. Volto com minha avaliação ao final.

Dilma Roussef
José Serra
Marina Silva
Minha avaliação
Óbviamente a credibilidade de cada emissora de TV está associada à mensagem uma vez que a seleção dos 20" segundos de fama de cada candidato fica a critério dos seus editores. Outro fator a ser levado em consideração é a audiência de cada telejornal e de cada emissora. Uma coisa é o Jornal Nacional da Rede Globo. Outra coisa é... bem... é outra coisa!
A candidata Dilma Rousseff evita a "parede de microfones" e é retratada no ambiente fechado do comitê olímpico brasileiro (COB), do pódio, num trecho de sua fala um tanto artificial e vacilante, sobre o projeto de uma potencia esportiva e de uma potência social, tem um ligeiro "branco" e perde a oportunidade de falar sobre o tema de sua campanha, a continuidade do governo Lula. 
José Serra é retratado caminhando na rua em contato direto com o eleitor. Macaco velho, encara os microfones e vai direto ao ponto e tema de sua campanha "O Brasil pode mais" nas áreas da segurança, saúde e educação, etc.
Marina Silva é retratada também no ambiente fechado de uma empresa de reciclagem em Jundiaí. No dia da aprovação da lei de resíduos sólidos ela fala sobre incentivos e investimentos na área de reciclagem, redução e reutilização de lixo!
Hoje as campanhas devem ter programado pesquisas qualitativas com quem tenha assistido, perguntando quem ganhou, o que acharam, se mudou alguma coisa etc.
Aí está uma prévia do que veremos nos próximos 50 dias de campanha, além das inserções do programa eleitoral gratuito, e dos debates ao vivo.
Para mim o saldo final é de que o candidato José Serra mostrou naturalidade e preparo. A candidata Marina Silva falou sobre que todo mundo sabe e ninguém entende. Já a candidata Dilma Rousseff, deixou evidente sua falta de naturalidade com a candidatura e os petistas ansiosos e com saudades do Lula. 
O debate da Band
Nesta quinta feira teremos o primeiro debate na rede Bandeirantes. Ainda não é o grande teste, por  três razões: 1) Por não ser na Globo; 2) Pela hora; às 10h, terminada a novela, dezenas de milhões de brasileiros vão dormir. A população (especialmente os que trabalham) dorme cedo e acorda cedo e; 3) Porque coincide com a semifinal da taça libertadores, ou seja, aqueles que não forem dormir vão estar, pelo menos em São Paulo e Porto Alegre assistindo o futebol!
Ainda não resolvi se assisto o debate ou o futebol. Mas vou gravar o debate e analisar, de cabeça fria no dia seguinte, como aquelas dezenas de infelizes, que em troca de refrigerante e salgadinhos estarão dando sua opinião nas salas de pesquisa qualitativa espalhadas pelo Brasil. Até lá!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

José Serra e o Cavalinho de Balanço!

Há alguns anos estudo o tema das campanhas políticas sob o ponto de vista da comunicação.
Confesso que nunca pus os pés numa campanha política! Mas sobre comunicação eu entendo um pouco!
Quem acompanha a atual campanha política, como eu, pelo que é publicado na imprensa, pelas pesquisas, pelos blogs e pelo twitter, poderia ficar com a falsa impressão que a fatura está liquidada antes mesmo da campanha começar!
O crescimento previsível da candidata da situação somado aos impasses enfrentados por José Serra e a estagnação nas pesquisas de Marina Silva, contribuem para essa sensação!
Aprendi desde cedo, no mundo dos negócios, a não confundir movimento com progresso. Um cavalinho de balanço... balança... balança... mas não anda para a frente!


"A rocking horse keeps moving but does not make any progress."

O Impasse de José Serra

Em uma campanha política (como no mundo dos negócios) os problemas começam quando o "staus quo" deixa de produzir resultados!
Os eleitores vêem as coisas de maneiras diferentes, se polarizam e ficam presos às suas posições. O resultado do impasse é a visão estreita (visão de túnel) do que é possível!
Um dos sintomas do impasse é que ele independe do que José Serra está falando... mas sim o que... e se os eleitores estão ouvindo!
Como resolver o impasse? Não há outra saída senão inovar! Impasses são sempre resolvidos por mudanças que eram inimagináveis num primeiro momento.
Confrontado por uma candidata que não tem preparo, não tem empatia, não é crível e simplesmente não é interessante, mas que se impõe pela força do projeto de poder de seu padrinho malandro e inescrupuloso é preciso que José Serra comece a inovar.
E a inovação começa por articular uma visão para o futuro.
Uma visão de país que crie uma nova realidade. Que ajude ao eleitor a entender não só o que está acontecendo e pode vir a acontecer no futuro mas principalmente a perceber como ele, José Serra, poderá influenciar e melhorar os resultados no futuro.
Os eleitores precisam perceber uma orientação que gera o futuro, a partir da possibilidade, ao invés da resignação.
Só assim os eleitores irão perceber que José Serra pode criar um futuro novo ao invés do futuro conhecido.
Uma visão de futuro minimiza a incerteza, inspira confiança no sucesso, prevê mudanças, cria possibilidades que ainda não existem, satisfaz necessidades ainda não articuladas pelos eleitores, enfim desenvolve um ponto de vista coletivo sobre o futuro do país.
Uma visão alinha as pessoas na medida em que compartilha o mesmo conjunto de valores premissas, argumentos e objetivos.
Uma visão faz com que os eleitores deixem de ser meros observadores e reativos e passem a ser atores do futuro.
É preciso criar uma visão de como o futuro pode ser diferente do passado ou do futuro "chapa branca"! É preciso criar uma visão de esperança. Sem esperança nós nunca alcançaremos nossos sonhos.

Falando francamente!

José Serra, com receio de afrontar a popularidade do atual presidente, se comporta como uma criança que silencia e se distancia dos pais para evitar o conflito!
O "politicamente correto" é uma maneira de não falar! Ser e falar o "politicamente correto" obscurece o problema e tende a manter o impasse e o status quo.
Discursar por si só não produz novas realidades, mesmo discursos realizados por brilhantes oradores, na maioria das vezes só reproduzem realidades conhecidas.
Falar superficialmente com muitas pessoas não ajuda. É preciso focar nos valores, sentimentos e intenções dos eleitores.
Muitos impasses tem na sua base o fato de que os eleitores não se sentem enxergados ou ouvidos. Impasses só podem ser resolvidos falando francamente o que na maioria das vezes demanda coragem na medida em que expõe o que se passa nas nossas mentes e corações.
Quando José Serra falar de coração, com paixão e tomar posição sobre um determinado assunto o diálogo irá se aprofundar e ganhar densidade.
Falar francamente facilita e cria o contraste necessário para despertar a vontade de ouvir no eleitor. Falar francamente não somente sobre o que funcionou no passado mas sobre as escolhas que emergem. Se os eleitores não ouvem o que é possível, sobre o que pode ser... mas ainda não é... José Serra não poderá criar uma nova realidade, criar algo novo.
Só é possível criar novas realidades quando nos abrimos, vemos, escutamos e falamos com humanidade com o coração, subjetivamente, com genuína e espontânea vontade de persuadir.
É preciso sair da zona de conforto e começar o diálogo!
Um diálogo é relacionamento interpessoal, é criar confiança que gera alinhamento.
Falar francamente é a chave para o desenvolvimento de novos conceitos e para a inovação.
Falar francamente é chave e a base para a criatividade.

Simpatia e Empatia

Simpatia ajuda a considerar alternativas existentes.
Empatia ajuda a comparar as alternativas existentes mas principalmente a gerar novas alternativas.
Empatia é estar em comunhão com os eleitores e reconhecer que estamos todos radicalmente conectados.
José Serra precisa fazer os eleitores sentirem e lembrarem do propósito maior, comum a todos, do que importa para eles individualmente ou coletivamente como um grupo. É preciso abordar o compromisso de valores que é compartilhado por todos.
O psicólogo americano Carl Rogers dizia que "o que é mais pessoal é mais universal".
Parafraseando Rogers eu diria para José Serra que ser empático é falar do futuro com os olhos do eleitor e não ver o seu futuro refletido nos olhos dos eleitores!
Finalmente, frente ao impasse, e falando francamente, lembro a todos que a campanha não começou ainda e que "circunstancias extraordinárias transformam pessoas comuns em heróis"!
No mundo corporativo é conhecido o ditado "Se você não é parte da solução então você é parte do problema"!
Chegou a hora de José Serra demonstrar como e porque ele é parte da solução!

sábado, 22 de maio de 2010

Os limites do crescimento

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) entregará um documento a José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva, esta semana durante sabatina em Brasília, propondo que "a renda per capita no Brasil seja dobrada a cada 15 anos em vez de a cada 21, ritmo atual. O estudo de 167 páginas diz ser possível elevar de US$ 10.465 atuais para US$ 20 mil em 2025, níveis hoje de Portugal, Arábia Saudita e Hungria. Para a CNI, a meta é possível se o PIB for mantido crescendo 5,5% ao ano. O setor dá emprego a 20 milhões de pessoas, o que significa que um em cada 10 brasileiros estão empregados na indústria".

Teria sido melhor a CNI investir R$150,00 e entregar uma cópia do livro "LIMITES DO CRESCIMENTO - A ATUALIZACAO DE 30 ANOS" para cada um dos candidatos ler, e sabatiná-los sobre o tema.
Seria interessante, talvez redundante, ouvir os candidatos falar sobre ecologia, sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável, aquecimento global, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, rompimento da camada de ozônio ou quaisquer outros assuntos correlatos. Todos estes assuntos já foram objeto de inúmeras análises e expostos, tanto quanto possível, sobre todos os ângulos respeitáveis, mesmo que contraditórios!

Entretanto, não existe debate mais urgente e necessário. Um debate que permita aos candidatos expressarem suas visões sobre a necessidade imperiosa e urgente de desencadear uma revolução que modifique radicalmente o coração e a mente dos brasileiros. Se não conseguirmos fazer tal revolução, nós brasileiros, junto com toda a humanidade, estaremos condenados à extinção ou, na melhor das hipóteses, ao regresso a um estado de selvageria que levará a aniquilamentos recíprocos de proporções inimagináveis.


A degradação ecológica e demais assuntos correlatos de que falo acima não levará – como se é levado a pensar em um primeiro momento – ao fim de nossa Terra. Na verdade, falar em degradação decorre, sem dúvida, de uma visão puramente humana. É claro que a Terra se transformará – e na verdade já está se transformando, de uma forma dramática – em um habitat inteiramente hostil à espécie humana e a inumeráveis outras espécies animais e vegetais. Mas isso só é ruim para nós e para aquelas outras inumeráveis espécies.

Quanto à Terra, nada irá perturbá-la, como aliás nada jamais a perturbou. Ela assistirá indiferente ao surgimento e à extinção de outras espécies, assim como assistiu indiferentemente à extinção dos dinossauros e ao surgimento da espécie humana. Mas para nós, e isso é o que nos importa, nós teremos desaparecido. A não ser que consigamos mudar.

E em que importa essa mudança? Importa em algo que, à primeira vista, parece ser simples e óbvio, mas não é. Realmente, está muito longe de ser. Importa em que deixemos de ser competitivos para sermos solidários. Ou seja, importa em trocar a competição pela solidariedade. Mas eu sou solidário, dirá você. Talvez até você seja, no fundo (bem no fundo).

Talvez você conheça a história dos dois homens que estavam na África caçando leões. Pois acontece que quando apareceu o leão os dois apontaram suas armas e dispararam. Mas as armas falharam. Um dos homens se desesperou e olhou para o outro, que parecia calmo, tanto que se sentou, abriu a mochila, tirou um par de tênis e começos a calçá-los. O leão se aproximava e o homem desesperado disse: “De que adianta isso? Você não vai correr mais do que o leão.” E o outro respondeu: “Mas eu não quero correr mais do que o leão. Só quero correr mais do que você.” E é isso que fazemos todos os dias.

Cada santo dia cada pessoa se empenha em uma luta ferrenha com seus iguais em busca de mais poder, de mais prestígio, de mais dinheiro. Se você é seu próprio patrão, conseguiu montar seu negócio, você estará lutando para destruir seu concorrente, e fará quase qualquer coisa para conseguir isso. Se você é executivo de uma grande empresa, aí então, nem falar... Se for uma multinacional, você estará procurando locais em que seus custos sejam mínimos, mesmo que isso importe em contratar empregados que ganhem apenas o suficiente para sobreviver.

Mas as coisas não ficam só nessa área. Se alguém descobrir a cura do câncer, não se contentará em se tornar um herói da humanidade. Ele não revelará sua descoberta enquanto não tiver certeza de que ficará rico. Pois é, você poderá dizer. Mas o homem é assim desde sempre, e afinal foi essa competição, essa ganância que produziu as maravilhas do mundo moderno; e se ainda há alguns bilhões de pessoas que não se beneficiam dessas maravilhas, um dia elas chegarão lá.

Aí é que está o engano. Em primeiro lugar, a disposição competitiva, belicosa dos seres humanos não se volta apenas contra os próprios seres humanos, mas também contra a natureza. Por isso, os recursos da Terra estão se esgotando, e o lixo que produzimos ao consumir estão envenenando a própria Terra e impedindo que ela possa produzir mais para o nosso consumo.

Por isso, e em segundo lugar, aqueles bilhões de pessoas que não se beneficiam das maravilhas do mundo moderno não vão jamais poder se beneficiar delas porque a mãe Terra não tem nem terá mais recursos para permitir que isso aconteça.

Os limites estão cada vez mais próximos e os seus primeiros impactos já excedidos aumentaram consideravelmente o prejuízo ambiental, econômico e social, provocando situações de tragédia humana justamente nas áreas mais empobrecidas e vulneráveis do planeta. O Brasil não é exceção!

Os matemáticos da CNI, como todos seres humanos, tem dificuldades e "são incapazes de compreender a função exponencial" diria o professor Al Bartlett. Nunca é tarde para aprender. Abaixo segue a parte 1 de 8, de sua conhecida palestra "Aritmética, População e Energia. Todas disponíveis no You Tube ou no próprio site do professor!