terça-feira, 18 de maio de 2010

Quando uma pessoa alucina é insanidade!
Quando muitas pessoas alucinam é Petismo!
Ciro Gomes em 23/4: "Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República".
Lula em 13/5: "Uma parte da história da Dilma me lembra muito a do Mandela. Uma vez o Mandela me contou que só foi para o confronto porque não deram outra saída pra ele. O tempo passou e ele virou um dos maiores símbolos da paz e da união no mundo"... "o que mais admiro na Dilma é a história dela".
Ciro Gomes estava certo nas duas afirmações. "O Cara" está alucinando e se sente invulnerável como um personagem de ficção com habilidades sobre-humanas, sobrenaturais ou paranormais, os chamados "superpoderes".
Não sou psiquiatra mas transcrevo abaixo (tradução minha) a definição de "delusion"ou "alucinação" disponível na wikipedia, vamos lá:
"Uma alucinação, em linguagem comum, é uma crença fixa que ou é falsa, fantástica ou derivada de fraude. A psiquiatria define o termo mais especificamente como uma crença patológica (o resultado de uma doença ou de um processo da doença). Como patologia, a alucinação é distinta de uma opinião baseada em informação falsa ou incompleta, ou errada, de dogma, estupidez, apercepção , ilusão, ou outros efeitos da percepção.
As alucinações ocorrem tipicamente no contexto da doença neurológica ou mental, embora não sejam ligados a nenhuma doença particular e são encontrados e podem ocorrer no contexto de muitos estados patológicos (físico e mental). Entretanto, as alucinações, são de importância particular no diagnóstico de desordens psicóticas e particularmente na esquizofrenia, no parafrenia, em episódios da desordem bipolar, ou de depressão psicótica".
Apertem os Cintos... o piloto viajou na maionese!

O que tudo isso tem a ver com comunicação... Ora bolas? 
O simples fato de um Presidente da República usar o horário político para fazer proselitismo de sua candidata é uma ilegalidade, um péssimo exemplo para os jovens e uma hipocrisia. 
Ilegal... e daí! "Sou! Mas... quem não é?" já diria o Tavares (um malandro carioca que vivia bêbado) personagem do Chico Anísio. 
Outra coisa é alucinar em público no desespero de "encher a bola" de sua candidata (que nunca foi eleita para nenhum cargo público) e tentar transferir para a sua candidata a figura de um estadista. O rei está nu! Dilma não é Lula e pior... Lula não é Mandela! 
Dizem que na comunicação de uma campanha política que o ponto mais forte de um candidato é justamente seu ponto mais vulnerável. 
A sensação de invulnerabilidade causada pela impunidade percebida ou pela banalização induzida por tantos escândalos pode estar fazendo "O cara" se sentir o próprio "Super Homem".
Alguém ai! Passa a "criptonita"!

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