terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rumble in The Jungle
(A Luta na Selva)

Segundo Marcos Paulino, do Datafolha, se a eleição fosse hoje, a candidata lançada pelo presidente Lula seria eleita presidenta já no primeiro turno, com larga vantagem sobre seus adversários.

Mas não é! A eleição é dia 3 de Outubro e faltam 38 dias ainda!

Alguns amigos me provocam. Cuidado, você vai perder! A eles eu digo para esperar pelos resultados das pesquisas com campo a partir de 13/9.

Os brasileiros sabem que o jogo só termina quando o juiz apita! Paolo Rossi nos ensinou isso aos 28 minutos do 2º tempo em 1982. Caniggia aos 35 minutos em 1990. E Sneijder aos 23 minutos do 2º tempo há 2 meses atrás. E Jânio Quadros em 1985 na boca da urna!

Durante toda minha vida profissional eu tive a oportunidade de motivar equipes de trabalho a superarem adversidades e desafios. Aprendi que a frustração de não se alcançar objetivos difíceis só é superada pela complacência que trazem as vitórias fáceis.

Aos amigos que me pedem para conceder a derrota e "jogar a toalha"! Eu lembro um exemplo de superação, desta vez, não no futebol, mas no boxe!

Nada é Impossível

Em Outubro de 1974, no Zaire, Muhammad Ali entrou no ringue para lutar contra George Foreman na famosa luta intitulada Rumble in the Jungle (a luta na selva).

George Foreman entrou como franco favorito, por ser muito mais novo (25 anos, enquanto Ali tinha 32), por ser muito mais forte, pela sua até então invencibilidade, e pela ferocidade que estava ganhando todas as lutas que enfrentava.

Durante 7 rounds, Ali apanhou muito, ficou nas cordas, apenas recebendo socos de Foreman, assimilando-os e se esquivando como podia. Ali começou a lutar faltando 30 segundos para terminar o 8º round, já com Foreman exausto. Nocaute!

Ali depois da luta revelou sua estratégia incomum: como sabia que Foreman era muito mais forte, e que não seria páreo para ele no mano a mano, ele optou por cansar Foreman ao máximo, pois sabia que Foreman nunca tinha tido uma luta muito longa, pois sempre nocauteava seus adversários nos primeiros assaltos.

É de Muhammad Ali a citação que diz:

"Impossível é apenas uma grande palavra usada por gente fraca, que prefere viver no mundo como está em vez de usar o poder que tem para mudá-lo. Impossível não é um fato, é uma opinião. Impossível não é uma declaração, é um desafio. Impossível é hipotético. Impossível é temporário. Nada é Impossível!"

O comercial de TV da campanha publicitária "Impossible is nothing" da Adidas que imortalizou este exemplo de superação vai aí em baixo. O texto diz mais ou menos o seguinte:

Algumas pessoas escutam a si próprios ao invés de escutar o que as outras pessoas falam. Estas pessoas raramente entram em nossas vidas. Mas quando aparecem, nos lembram que uma vez que você escolheu o seu caminho, mesmo que os críticos possam duvidar, que você está certo em acreditar. Acreditar, que não existe não pode, que não existe não querer, que não existe o impossível!
Elas nos lembram que é correto acreditar.
Que o impossível é nada!


 
Resta saber se José Serra e Marina Silva estão mais para Maguila e Popó do que para Muhammad Ali!

2 comentários:

  1. eu respondo, que posso perder um voto mas não perco a vergonha na cara.Voto Consciente.Voto Serra

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  2. Professor Ronaldo,
    Essas eleições estão um pouco chatas para mim. Sim, eu voto na Marina. No entanto, me incomoda aquele PV que a tudo tem e a todos abriga. O José Serra, sim parece tão preparado, tão competente. Agora, olhando para o tema Educação no Estado de São Paulo em todos esses anos. O PSDB não é o partido dos meus sonhos. O PSDB me parece que governa apenas para a Belgica de nossa Belindia. Aquele presidente doutor fez tão pouco pela educação. E a Dilma, com esse PT ,que confesso que já me esteve mais simpático, esse aparelhamento total da máquina pública. Essas eleições não trazem algo diferente. Talvez não seja diferença a palavra. Não há um candidato com um projeto para Brasil. Um candidato de visão que atravesse 50 anos. Está td tão pequeno. E a governabilidade? Como será negociar num congresso de ex-atetas, ex-tudo sei lá o q.
    Um grande abraço,
    JD

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